Então é isso. Agora eu vou ficar aqui bebendo porque eu
não sei se eu sou mais santa ou se eu sou mais puta, se eu sou mais eu ou se
sou qualquer outra coisa. Se eu sou sim o que eu queria ser ou o que todo mundo
no fundo esperava que eu fosse. Acontece que eu só sei escrever assim, é só
assim que minhas letras acontecem. É só assim que consigo não fazer disto um
momento vão entre o que penso o que sinto e o que escrevo. Falando muito sério:
vocês realmente pensam que me admito enquanto frustrado? Acho que não. É por
isso que não o faço.
Mas
desde sempre isso tende a não dizer absolutamente nada. São apenas chamas mal
rabiscadas, letras em papel mal tingido escritas de forma descompassante por um
estranho que a grande maioria não faz questão alguma em conhecer. Nem eu
consigo defini-los. Acharia melhor parar com isso. Mas acontece do cigarro ser
bom. Ele é um bom amigo. Ele me faz querer continuar com tudo enquanto ele
ainda existe. Encontramo-nos e acontece de não querer escrever e parar. É só
por causa dele que eu continuo.
Na
verdade, eu acho que é só isso. Eu só precisava de um cigarro solitário. Porque
me mostra só como eu sou. Implicando num eu explodindo. Acho que até me amei
depois de um cigarro solitário. Eu não preciso de muito além disso. É só o que
eu preciso, é só o que eu quero.
Exato.
Isso dói, isso agride, isso fere; não há muito além daquilo que todos já
conhecem. Mas houve um tempo em que “eu acreditava que escrever era um prazer”.
*Sem sentido, só porque
promessa é dívida.
Hahahahaha... amei, ó... p quem escreve nessas condições o texto tá excelente!!!
ResponderExcluirhueheuheu... bem explicita e sincera!
=D
Hehe...thanks.
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