A gargalhada gostosa de uma criança escutada ao fundo. O jeito de andar altivo daquela mulher elegante. O refrão de uma música ou uma frase escutada que insiste em não sair da cabeça. São dessas pequenas coisas que partem a maioria dos textos aqui publicados. Pequenas coisas que acontecem todo dia à todo momento. Comigo, não necessariamente comigo, com você e com qualquer outra pessoa que se arrisque no perigoso movimento de respirar. Um movimento simples e corriqueiro, tal qual lavar roupa no final de semana.

sábado, 8 de junho de 2013

Entre

Como escrever sobre essa carga de emoção, sentimento e variações de coisas pulsantes à flor da pele?
Como expressar a inebriante presença desse encontro?
Como descrever o que acontece nesse espaço do “entre”?
Eu respondo:
              Não há como.
O que se pode é apenas entrar neste espaço e estar nele durante o momento único de sua realização.

Pois a experiência muda, transforma-se, perde-se e também se cria. Mais que tudo, a experiência só se vive.

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