A gargalhada gostosa de uma criança escutada ao fundo. O jeito de andar altivo daquela mulher elegante. O refrão de uma música ou uma frase escutada que insiste em não sair da cabeça. São dessas pequenas coisas que partem a maioria dos textos aqui publicados. Pequenas coisas que acontecem todo dia à todo momento. Comigo, não necessariamente comigo, com você e com qualquer outra pessoa que se arrisque no perigoso movimento de respirar. Um movimento simples e corriqueiro, tal qual lavar roupa no final de semana.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Conversa sobre coisas não ditas


_ O quê?
_ Não...nada. Só tou falando mesmo, não vale a pena discutir por isso agora...
_ Mas o que foi? Fala alguma coisa!
_ Não, nada... quer dizer... só que eu tou falando aqui, desabafando, falando aqui pra você sobre um drama pessoal que eu tou vivendo nesse momento de agora, tou falando da minha preocupação, do meu sofrimento com tudo isso, desmoronando, enfim, contando pra você. E, então, a sua grandiosíssima ideia de consolação e de conforto é exatamente dizer que eu estou errada, que eu estive errada desde o começo e que não deveria mesmo esperar mais do que o que está acontecendo?!
  Quer saber? Muito obrigada! Muito obrigada mesmo! Era exatamente isso que eu esperava escutar de você nesse momento!