Se tu quiseres escrever um texto sobre um
tema qualquer, seja ele científico ou não, a primeira coisa que se exige não é
conhecimento nem imaginação, mas sim coragem.
Nada disso de fazer emboscadas, de só andar
em grupo ou pelos caminhos seguros. Nada de ficar esperando pacientemente pelas
palavras. Elas são sorrateiras, escorregadias, ardilosas. Cheias de diferentes
figuras e camuflagens, cheias de artifícios, armadilhas, artimanhas,
arapucas... ara! Palavra assim a gente vai e ataca!
Não tenhas pena, não. Pois é preciso ter
pulso. Puxar pela ponta da letra, arrancar pela raiz e atingir até as derivadas
se for preciso. Porque o mais importante é ensiná-las quem está regendo o
texto.
Segue mais um aviso: é necessário fazê-lo
rápido. Arrisca-te com a ponta da caneta tão logo as aviste, pois estas
danadas têm por dom fugir o mais depressa que podem. E elas podem muito.
ah...elas sempre podem muito!
ResponderExcluirótimo texto.
Sempre...
ResponderExcluirObrigada =D
muito bom esse texto ...gostei muito em !
ResponderExcluirMuito obrigada. Espero que também goste dos outros. =D
ExcluirRealmente, a palavra se nos apresenta por tão pouco tempo que mal temos tempo de adotá-la. Quando menos esperamos, já partiu... Temos mesmo que atacar para ver as coisas acontecerem. Foi bom ler suas pequenas crônicas. Muito boas, Parabéns...
ResponderExcluirMuito obrigada, Georgina. Agradeço o elogio e pelo compartilhamento do ímpeto da coragem no ato de escrever.
ExcluirBelíssimo o texto!
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